Transforma-se um José em coisa pouca
Anónima, sem nome e sem espinha.
Careca, gorda, magra, voz fininha.
Baixinha, meia-leca ou voz rouca.
E nela cresce a alma transformada,
Meia mascarada com poses de travesti.
Boneca de duas faces que chora e ri.
É coisa pouca, é José e não é nada.
Mas esta feia e grotesca criatura,
Que deixa o seu veneno onde passa
Tem sujos os sapatos, fraca imagem.
Morrendo só na praia, triste figura.
Não vira o disco e é bobo de praça
É tolo, é tanso, é ele: é um selvagem.
(baseado no Soneto de Luis Vaz de Camões: Transforma-se o amador na cousa amada)
4 comentários:
Caguei-te Mariana!!!!
Viva a censura!!!!
Lá está.
Quando a inteligência não chega o frade descalça a "augusta sandália" e crava a ferradura.
José Medeiros
Sei quem é esse "josé". Tá bom. Tá à lá minute. eh eh eh
Jeremias
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