Convida-me a Mariana Matos para que de vez em quando eu navegue à bolina nas águas límpidas deste seu Ardemares. Coisa que, bem sei, já faço em hora tardia, mas reconhecido pela consideração e amizade, até porque além do marujo do Fífias me cumprimentar cordialmente da amurada, disse-me ainda o rapaz que “a chama da escrita também arde pela discussão e partilha de ideias”... É Fífias, sim senhor, e nem tem ares de embarcadiço, pensei eu, mas mesmo assim todo ele é envernizado, cultivado e bem-educado.
E agora que Cavaco Silva se prepara para surpreender a nação com outros fogos, temo que aquela imagem decrépita de um Portugal visto do Terreiro do Paço nos venha por aí abaixo, para consolo de outros bimbos que se contentam no festejar da sua própria desgraça. Por isso e por hoje o melhor é esperar a ver se, afinal, o mar nos une ou se o centralismo nos separa.
4 comentários:
Acho muito bem e muito apropriado. E o mar, caro amigo, como suspeitavas, não nos une.
Até qu´enfim! Estava a ver que não chegavas! :) Sê bem vindo a esta "casa", meu amigo.
Quanto ao resto foi a confirmação de que nos separa o centralismo, como suspeitavas.
"Eu é que sou o presidente da junta"...(deve ser dito com a lingua enrolada e um som bem sibilino, para ser mais apropriado.)
Durante todo o discurso de Sexa. , para além da natural raiva contida, só me conseguia lembrar desta célebre rábula de Herman José.
A "besta centralista" está viva afinal!
E os produtos hortícolas ??? hein??? heim??? heim???
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