Antes, Portugal parou angustiado na espera à mais dramática declaração de Cavaco Silva. Depois, os portugueses ficaram simplesmente embasbacados e a seguir riram da cómica encenação criada pelo Presidente da República.
Não vejo a surpresa. Falamos do mesmo Cavaco, um tal Primeiro-ministro que ascendeu a Presidente sem alterar a sua estreiteza de vista nem nunca despir a farda de combate às autonomias regionais. Não estranho as suas declarações nem me admira o recuo traiçoeiro de outros, ditos históricos, desta e até de outras praças, que antes berravam por um Estatuto arrojado e agora encolhem, cobardemente, por um estatuto “sem ondas”.
A livre administração dos Açores pelos açorianos é uma luta viva e um direito permanente que se conquista olho no olho e sem gravata preta, mas se alguma coisa nos ensina a geração de 1895, e que o Povo dos Açores deve ajuizar, é que para se entender e apoiar uma verdadeira Autonomia, como o melhor instrumento para a unidade do Estado, não é condição indispensável ter-se nascido ou vivido nestas Ilhas. Basta ser-se bom português, mesmo quando se desempenha os mais altos cargos na magistratura da Nação.
Não vejo a surpresa. Falamos do mesmo Cavaco, um tal Primeiro-ministro que ascendeu a Presidente sem alterar a sua estreiteza de vista nem nunca despir a farda de combate às autonomias regionais. Não estranho as suas declarações nem me admira o recuo traiçoeiro de outros, ditos históricos, desta e até de outras praças, que antes berravam por um Estatuto arrojado e agora encolhem, cobardemente, por um estatuto “sem ondas”.
A livre administração dos Açores pelos açorianos é uma luta viva e um direito permanente que se conquista olho no olho e sem gravata preta, mas se alguma coisa nos ensina a geração de 1895, e que o Povo dos Açores deve ajuizar, é que para se entender e apoiar uma verdadeira Autonomia, como o melhor instrumento para a unidade do Estado, não é condição indispensável ter-se nascido ou vivido nestas Ilhas. Basta ser-se bom português, mesmo quando se desempenha os mais altos cargos na magistratura da Nação.
3 comentários:
O Sr. Silva tem uma balança para a Madeira e outra para os Açores.
C. Almeida
Aqui nasceu o Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
Ai, mas não sabem que cá a gente come os cavacos e que são muito mais saborosos do que as lagostas ???
E então cavacos com tons de laranja, é saboreá-los e vê-los coser naquela aguinha a ferver !!!
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