Noites passaram em que a nossa cama foi um mar de lençóis,
Aonde, de uma oriental praia açoriana, muitos mares nós navegamos.
Tempestades os encheram, tristezas os ensoparam,
Luas os pratearam e sois do seu seio nasceram.
Deles me ergui Adamastor e neles mergulhei naufrago
E afogado, ao ritmo das ondas, com teu corpo dancei e lutei.
Lençóis revoltos sobre colchão sagrado, seu sal suor do nosso amar.
Neles durmo, quando não contigo, com os poetas da pátria que já foi minha mãe.
2 comentários:
clap,clap,clap,clap...
Deve ser do blog.
Belíssimos dois textos. :)
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