Nos melhores momentos, que foram muitos, o bailado de Olga Roriz conseguiu, este sábado à noite, mapear, de uma forma crua e com uma cor e textura de carne viva, muitos dos caminhos, e dos vazios, que estamos condenados a percorrer entre o sexo, a paixão e o amor. Uma “chef de cozinha” que trabalha o menu desde o matar do animal no matadouro até ao servir do vinho à mesa.
Um trabalho, intenso, concentrado, físico, quente, cru, nu e honesto.
Victoria Reynolds
2 comentários:
é tão difícil falar sobre dança como falar sobre amor... isto é que foi um post corajoso!
O difícil do decifrar a dança, está nas entrelinhas desses mesmos detalhes nunca vistos. Aquele que vê para além do adormecido estará numa rota diferente e menos acompanhado!
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