terça-feira, julho 14, 2009

Concelho Feliz


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Angra do Heroísmo está de parabéns. Primeiro encabeçou, em Março, a lista dos vinte concelhos mais felizes para se viver, analisados no estudo “Os Melhores Municípios para Viver”, levado a cabo pelo Instituto de Tecnologia Comportamental, em parceria com o Semanário Sol. Agora, o Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis distinguiu Angra do Heroísmo, como sendo uma das 13 Câmaras Municipais, cujas políticas são mais familiarmente responsáveis. De acordo com aquele organismo, a selecção teve por base as políticas de família das autarquias em áreas de actuação como o apoio à maternidade e paternidade, apoio às famílias com necessidades especiais, serviços básicos, educação e formação, habitação, entre outras. Entendeu também aquele Observatório criar um quadro de referência com um conjunto de várias medidas em várias áreas de apoio à família, que poderá servir de base às outras autarquias para elaborarem o seu plano de acção. Eu, que não sou angrense, mas sou açoriana, fico muito contente com estas distinções. Entre outras coisas, estes títulos significam, para mim, que Angra do Heroísmo vai no bom caminho e que é, sem dúvida nenhuma, um concelho feliz. Entretanto, na Assembleia Legislativa dos Açores, o debate parlamentar da semana passada, além do Twitter (ler a propósito o artigo de MEC, ”É o fim do twitter”, no Público, de 12/07) trouxe outras novidades: “cestas básicas”, boas práticas que não se explicaram e o guia que, sem chapéu ou apito, deixou no ar qualquer coisa a ver com boca doce ou gelatina: água, pó e frigorifico: pronto num instante…Também se falou de interculturalidade, um tema que sendo “planetário”, como assumiu e bem um deputado do PSD (não escrevo aqui o nome porque tenho receio que ele se ofenda.) deu debate; ao contrário, por exemplo, de Cultura que, salve raríssimas excepções, não merece comentários na ALRAA, mas merece café e cigarros…Por fim, ainda se voltou aos barcos. Repetiu-se o gasto substantivo das “trapalhadas”; insistiu-se num tom, a puxar para o despeito e quis-se, querem sempre, não falar do tempo em que não houve transporte marítimo de passageiros, entre todas as ilhas dos Açores. Lembrei-me de evocar hoje a Espalamaca, no canal, toda “reviradinha”; ou lembrar outras estórias (assim mesmo com E sem Agá), sempre muito “sui generis”, como aquela da Autonomia, que era de monumento…Mas, os caracteres vão-se-me acabando…Volto ao tema um dia destes…Por ora, parabéns a Angra e sigamos, e vivos, não com o miúdo atrás, mas deitando mão às pombas brancas, que só se somem no chapéu do mágico. Na vida real são fáceis de apanhar e de distinguir entre os querubins e as nuvens de glória…

1 comentário:

Anónimo disse...

Well done! ----»---@ Sem "papas na língua".
Bj