Eu não salto

Num sistema democrático, quem não participa não tem a mesma legitimidade na critica do que um participante. Na realidade, não tendo participado muito neste blog, não tenho boca de abrir. Existe, no entanto, uma diferença entre legitimidade e direito. Não tendo na realidade legitimidade, acho-me no direito de clarificar que não apoio Luís Paulo Alves. Não me leve a mal o senhor, que não conheço de parte alguma, nem, neste caso específico, a minha questão é com o dito senhor nem com o partido que o desabrochou. Aliás, se alguém sentir a necessidade de participar no acto de democracia masturbática que é, para um açoriano, votar nas eleições europeias, aconselho antes uma ejaculação precoce tipo senhor Alves do que uma ejaculação precoce tipo senhora Patrão Neves. Antes um cão do averso autonomista Vital Moreira, escolhido pelos nossos, do que uma cadela do averso autonomista Cavaco Silva escolhida por eles. E isto vindo de um crente das ciências masturbáticas.
Isto tudo porque, estando o meu nome associado a este belíssimo e queridíssimo blog, achei por bem reagir a esta nova versão do mesmo que o torna numa espécie de pastiche do establishment socialista, e porque quem não salta não é da malta.