Obama não tem a coragem de não ser o que não é, ele tem a herança de ser um afro-americano mas não tem a bagagem e fica perdido a meio dessa viagem com a sua bagagem mas sem os pontos.
A relação dele, durante esta campanha, com o facto de ser e não ser Afro-americano é, a nível de respeito pela inteligência do eleitor, como a erva que Clinton fumou mas não inalou.
Numa entrevista ao programa de informação 60 minutes, quando lhe perguntam se acha que os americanos o vêm como negro, Obama responde que por experiência sabe que pelo menos os taxistas o vêm como negro. À mulher quando lhe perguntam se não tem medo que um maluco qualquer com uma arma venha a disparar sobre o marido por ser um candidato negro, ela responde que sendo o marido um negro nos EUA, basta sair de casa e ir a uma bomba de gasolina para poder levar um tiro. Esta é uma versão mais light possível de uma família afro-americana, com sucesso e vivendo numa bolha protegida do sonho americano. Esta é a realidade e enquanto Obama não a enfrentar de forma clara e com o mesmo ênfase com que se discute outros temas que ensombram o sonho americano, ele é e será lembrado como Obalice no país das maravilhas.
2 comentários:
Edgardo gosta do Obama
e Obama luuves Edgardo
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