"Para a maioria dos portugueses a língua continua a ser apenas a de vaca, caída no prato com um molhinho quente e batatas cozidas.
A língua que falamos assumiu, como quase tudo, um valor descartável. É também por isso que a língua-pátria de Pessoa morre todos os dias mais um bocadinho nas páginas dos jornais. E morre sobretudo quando se acha que nada disso interessa afinal. Quando cada falante a usa como pode e não como deve. (...)É que escolher falar mal a própria língua não é uma opção, mas uma profunda irresponsabilidade."
Excertos do artigo de opinião de Cláudia Cardoso," Língua à portuguesa", publicado na edição de hoje do jornal Açoriano Oriental.
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