Do coração se perde o traço
como se ao espaço breve da expressão - pertencer a alguma coisa -estivesse atado
um lenço branco com raízes de chuva e ilhas de vento para não doer mais esta coisa de se ser do meio do mar desarmado ou desalmado.
No refúgio quase inesgotável do que se escreve, há um eco sonoro, alto e farto que berra dentro como um grito queimado, apagado por um sopro infantil de quatro velas num bolo.
Batemos palmas, sorrimos e o coração sem traços não se desfia, porque é de pedra e dentro guarda um tesouro secreto.
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