Assim começa a declaração de Independência dos Estados Unidos da América.
"Quando, no curso dos acontecimentos humanos, se torna necessário a um povo dissolver os laços políticos que o ligavam a outro, e assumir, entre os poderes da Terra, posição igual e separada, a que lhe dão direito as leis da natureza e as do Deus da natureza, o respeito digno às opiniões dos homens exige que se declarem as causas que os levam a essa separação.
Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais, dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a procura da felicidade."
Um momento sublime da natureza humana.
Pena que outros tantos Homens, também aqui entre nós, não se revejam nestas palavras em cada dia que se cria e recria Açores.
Pena maior que estes homens, de então, não tenham percebido que às “leis da natureza e as do Deus da natureza” se deveriam ter imposto as do Homem e que quando se referissem a “Nós o Povo” com direito “a vida, a liberdade e a procura da felicidade”, Nós, com letra grande, não era referente só a eles, e aos seus, mas sim, também, aos que começavam a encurralar em “reservas” e aos outros que, já há algum tempo, vinham a escravizar.
1 comentário:
Boca santa...
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