À porta, olhou, aflito, os convidados e as convidadas; investigando-lhe os ares, os penteados, os cabelos caídos ou amarrados das senhoras e os brincos. Não perdeu ainda esse hábito; quase ascintoso, revoltante até, de investigar as pessoas estranhas, quando as vê, dos pés à cabeça, como se fosse um inspector. Noutros tempos, era assim; um cochicho, um raspar de pés na calçada, uma gargalhada mais alta, uma palavra em surdina, qualquer coisa, fora de um “rasgo de palavras”, ditas coerentes; faziam-no enfiar de imediato o chapéu na nuca e desatar a chibatar verbalmente os populares.
Num café, numa esquina, num banco da avenida; tudo servia para fazer “trabalhar a mão”. Mas voltando à entrada da casa que lhe era familiar; parou, silencioso como um mosquito, quando perde as asas, depois da segunda pancada do chamado “mata-moscas”; os lábios subiram um pouco, descaindo nos cantos; quis aguentar o choro (de amargura), enquanto ouvia o que diziam os convidados; quis fechar os olhos e esquecer-se dos anos e anos em que cruzava o largo no seu carro e olhava aquele lugar sempre fechado; quis apagar da memória a história daquele lugar fechado há tantos anos; quis esquecer os anos em que, pela mão da avó, assistia, ali, à missa; quis, a todo o custo e esforçou-se, apagar da memória o facto de ter contribuído para que as pombas, as mãos, os sacos e os passos permanecessem fechados naquele lugar…mas não conseguiu. Então, desceu os degraus, benzeu-se e saiu.
Ainda não era tempo do Fífia voltar a entrar na igreja do Colégio, em Ponta Delgada.
Quem sabe, se depois da procissão de Domingo.
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