O meu velho de Natal "anda" pelos blogs. Aceitou este conselho. E ofereceu-me este livro
"VISÃO: Quando lê estes fragmentos da sua vida em forma de diário reconhece-se ali?
LUIZ PACHECO: O pior é que não leio, aí é que está a gaita! Já não vou ler nada disso... Isto que vai ser editado é um fragmento, porque o diário começou no dia 1 de Janeiro de 1970, estava eu no Hospital de Santa Marta. Passavam-se semanas em que eu não escrevia nada, depois quando me dava para escrever, escrevia. E nunca lia o que estava para trás. Por vários acasos, há uns três anos, uma senhora de Coimbra trouxe, a meu pedido, uma parte do diário, fotocopiada e passada à máquina. Já não lia muito bem – mas lia melhor do que hoje – e estive aqui a desfibrar... Quando havia uma coisa que me chateava, ou que não tinha interesse nenhum, cortava o dia todo, logo. Reduzi aquilo a duas partes. O meu filho entregou as duas à Dom Quixote e tenho a impressão que meteram no livro bocados da parte que eu cortei... O que não tem grande mal."
( excerto de Entrevista que se pode ler aqui)
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