Ontem no telejornal nacional das 19h, na RTP1, um jornalista entrevistava, em directo, pessoas que esperavam, ao sol do fim do dia, a sua vez para prestarem uma última homenagem a Álvaro Cunhal, o "último" dos comunistas.
A curiosos e a sentidos comunas foi perguntando a razão da presença, ali, de cada um. Desde discursos políticos inflamados até ao típico - Não tenho palavras para descrever... - todos tentaram honrar aquele corpo que, supostamente e segundo os princípios, nunca carregou alma. Para meu grande espanto uma das criaturas, um homem de boina preta, de meia idade, meia altura, bigode e barriguinha cheia, vira-se para a câmara e responde com ar sério e solene:
- Acho que não é necessário explicar-lhe porque estou aqui. Mas já agora aproveitava para dizer ao Alberto João Jardim que ele foi parido pelo olho do cu da mãe dele...
O jornalista, com os olhos de quem fecha para balanço, afastou o microfone com a rapidez possível e disse algo que não consegui ouvir por debaixo das minhas sonoras gargalhadas.
Hoje, sempre que na televisão vi imagens do funeral de Álvaro Cunhal não consegui deixar de rir e de admirar as capacidades anatómicas da mãe de Alberto João.
4 comentários:
E pronto, lá se foi a saúde deste blog. Assiste-se aqui ao início da profanização do Ardemares :)
Tó Zé, não sei quem é, mas a verdade, é que este foi o texto perfeito para acabar o dia muito chato que tive.
profanização?
Rodriguinho, Rodriguinho. ;)
Mariana, não me digas que a expressão "olho do cu" iria algum dia aparecer num blog teu, se não tivesses a presença do Tó Zé.
Tó Zé: Ainda me estou a rir. Gostava de ter visto a cara de dor da mãe do Alberto, só ao pensar que aquela melancia com pernas poderia ter saido pela linha recta.
E foi lá que o tal senhor comunista leu que o João Jardim tinha sido parido pelo olho do cu da mãe?
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