Há cerca de quase 3 anos – precisamente no dia do aniversário de Ponta Delgada – 461 anos – a Presidente da nossa Câmara Municipal anunciava com “pompa e circunstância” que a obra mais emblemática do seu mandato de então (Abril de 2007) seria a construção do Parque Verde Urbano de Ponta Delgada…
Vale a pena recordar os mais esquecidos que nesse mandato de 2007, que começara em 2005, a obra emblemática era a Central de Camionagem Subterrânea da Praça Gonçalo Velho, que depois passou para o Campo de São Francisco e que depois, também, deixou (ou parece que tinha deixado) de ser emblemática, para acabar por ser, durante algum tempo, nada…
Ora eis senão quando um vereador da Câmara Municipal de Ponta Delgada, a 18 de Janeiro deste ano, afirmou no telejornal da RTP/Açores que estavam apurados quase todos os pareceres e que logo que o privado se sentisse em condições para tal, a obra estava em condições de avançar, ainda em 2010.
Recorde-se, novamente, os mais desmemoriados, que esta ex-obra emblemática era para ser acompanhada por um conjunto de parques de estacionamento, todos eles, debaixo do chão, que iriam percorrer (afundados) toda a avenida Infante D. Henrique…
No entretanto, ao que parecia a autarca de Ponta Delgada teria abandonado a ideia de fazer a Central de Camionagem, em pleno centro da cidade, facto que o tal vereador veio não só lembrar que não, como também que obra era emblemática e estava pronta a avançar…
Apanhada de “surpresa” a edil não teve outro remédio, creio eu, senão avançar mesmo e, contrariando os que entretanto, a acusavam, e com razão, de estar a gerir mal este processo, ocultando informação dos cidadãos e sem justificação técnica para a escolha do local, lá veio dizer que era um bom sítio para “despejar pessoas”…
Foi então que o PS, em reunião de Câmara Municipal, no mês de Janeiro, sugeriu que fosse feita uma reunião extraordinária, em São José, aberta ao público, visando esclarecer a população da zona. A maioria da Câmara não aceitou e optou por escrever uma carta aos moradores da Rua de Lisboa, explicando o projecto em dez linhas…
Na última reunião da Assembleia Municipal, a Presidente de Câmara, questionada sobre a central de camionagem, explicou que tinha um “plano B” e que a dita poderia vir a ser construída no subsolo do Campo de São Francisco. Na manhã seguinte a essa informação os jornais trouxeram a notícia, mas ninguém da autarquia a comentou, nem mesmo o tal vereador, que em Janeiro, dizia na televisão, que estava tudo certo para começar…
Desde o princípio deste processo, que começou, relembro os mais distraídos, em 2005, nunca se percebeu que estudos conduziram para aquela localização, em particular e, pelas afirmações da autarca na última Assembleia Municipal, pode entender-se que eles não existem. O que existe, pelo menos para a Presidente da Câmara são planos: o A, no ringue do União Sportiva, em frente ao Coliseu Micaelense, em plena Rua de Lisboa; o B, debaixo do chão do Campo de São Francisco, em frente à igreja de São José, ao Convento da Esperança e à Igreja do Santo Cristo…
Afinal 40 dias depois, Berta Cabral optou por deixar de parte as afirmações “corajosas” do tal vereador, que em Janeiro afirmava “obra vai avançar”; poisou a caneta e o papel, suspendeu a entrega das cartas, debaixo da porta, e tomou a atitude de ouvir os cidadãos de Ponta Delgada…
Pena foi ter sido preciso correr tanta tinta sobre o assunto, ao ponto de todo este processo parecer um pouco tresloucado, passível de leituras múltiplas e da convocatória de uma Assembleia municipal extraordinária para discuti-lo, a pedido da oposição na Assembleia Municipal, para dia 9 de Março, ter sido um dos motivos do esclarecimento público que logo à noite acontece…
Pena, também, que ouvir os cidadãos não tenha sido a primeira preocupação da autarquia. É uma atitude emblemática. Pois é.
Vale a pena recordar os mais esquecidos que nesse mandato de 2007, que começara em 2005, a obra emblemática era a Central de Camionagem Subterrânea da Praça Gonçalo Velho, que depois passou para o Campo de São Francisco e que depois, também, deixou (ou parece que tinha deixado) de ser emblemática, para acabar por ser, durante algum tempo, nada…
Ora eis senão quando um vereador da Câmara Municipal de Ponta Delgada, a 18 de Janeiro deste ano, afirmou no telejornal da RTP/Açores que estavam apurados quase todos os pareceres e que logo que o privado se sentisse em condições para tal, a obra estava em condições de avançar, ainda em 2010.
Recorde-se, novamente, os mais desmemoriados, que esta ex-obra emblemática era para ser acompanhada por um conjunto de parques de estacionamento, todos eles, debaixo do chão, que iriam percorrer (afundados) toda a avenida Infante D. Henrique…
No entretanto, ao que parecia a autarca de Ponta Delgada teria abandonado a ideia de fazer a Central de Camionagem, em pleno centro da cidade, facto que o tal vereador veio não só lembrar que não, como também que obra era emblemática e estava pronta a avançar…
Apanhada de “surpresa” a edil não teve outro remédio, creio eu, senão avançar mesmo e, contrariando os que entretanto, a acusavam, e com razão, de estar a gerir mal este processo, ocultando informação dos cidadãos e sem justificação técnica para a escolha do local, lá veio dizer que era um bom sítio para “despejar pessoas”…
Foi então que o PS, em reunião de Câmara Municipal, no mês de Janeiro, sugeriu que fosse feita uma reunião extraordinária, em São José, aberta ao público, visando esclarecer a população da zona. A maioria da Câmara não aceitou e optou por escrever uma carta aos moradores da Rua de Lisboa, explicando o projecto em dez linhas…
Na última reunião da Assembleia Municipal, a Presidente de Câmara, questionada sobre a central de camionagem, explicou que tinha um “plano B” e que a dita poderia vir a ser construída no subsolo do Campo de São Francisco. Na manhã seguinte a essa informação os jornais trouxeram a notícia, mas ninguém da autarquia a comentou, nem mesmo o tal vereador, que em Janeiro, dizia na televisão, que estava tudo certo para começar…
Desde o princípio deste processo, que começou, relembro os mais distraídos, em 2005, nunca se percebeu que estudos conduziram para aquela localização, em particular e, pelas afirmações da autarca na última Assembleia Municipal, pode entender-se que eles não existem. O que existe, pelo menos para a Presidente da Câmara são planos: o A, no ringue do União Sportiva, em frente ao Coliseu Micaelense, em plena Rua de Lisboa; o B, debaixo do chão do Campo de São Francisco, em frente à igreja de São José, ao Convento da Esperança e à Igreja do Santo Cristo…
Afinal 40 dias depois, Berta Cabral optou por deixar de parte as afirmações “corajosas” do tal vereador, que em Janeiro afirmava “obra vai avançar”; poisou a caneta e o papel, suspendeu a entrega das cartas, debaixo da porta, e tomou a atitude de ouvir os cidadãos de Ponta Delgada…
Pena foi ter sido preciso correr tanta tinta sobre o assunto, ao ponto de todo este processo parecer um pouco tresloucado, passível de leituras múltiplas e da convocatória de uma Assembleia municipal extraordinária para discuti-lo, a pedido da oposição na Assembleia Municipal, para dia 9 de Março, ter sido um dos motivos do esclarecimento público que logo à noite acontece…
Pena, também, que ouvir os cidadãos não tenha sido a primeira preocupação da autarquia. É uma atitude emblemática. Pois é.
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