Juntos no Combate à Crise
O Grupo Parlamentar do PS/Açores realizou, no último fim-de-semana, as suas jornadas dedicadas a analisar as propostas do Governo de Plano e Orçamento para 2010, um procedimento habitual a quase todos os partidos presentes no nosso Parlamento.
A bancada do PS foi, porém, a única a desenvolver as suas jornadas com a presença dos parceiros sociais. O objectivo subjacente a esta iniciativa foi o de ouvir o que pensam os patrões, os sindicatos e os representantes de importantes sectores económicos sobre as linhas programáticas da governação para o próximo ano.
Aliás, com este Governo, os parceiros sociais têm sido isto mesmo: parceiros na definição da estratégia de desenvolvimento dos Açores. Habitualmente, são ouvidos pelo Governo dos Açores antes das propostas de Plano e Orçamento ficarem fechadas e, este ano, também pelo partido da maioria.
Devo realçar, que nenhum dos outros partidos teve esta preocupação essencial de abertura e de aprofundamento do seu conhecimento da realidade regional.
O Governo dos Açores, assim como o partido que o suporta, parte para o debate do Plano e Orçamento de 2010, que vai decorrer na próxima semana, com um perfeito conhecimento dos constrangimentos e oportunidades que se colocam aos vários sectores de actividade no nosso arquipélago.
Os parceiros sociais têm, por seu lado, uma noção realista das opções do Governo, das prioridades de investimento e das estratégias públicas necessárias para combater os efeitos da crise. Nem sempre estes dois lados estão de acordo. É público que muito os separa, o que, para além de ser natural, é benéfico, na perspectiva de pesos e contrapesos que devem sempre existir numa sociedade. Este relacionamento deve ser baseado na confiança mútua e na assunção da responsabilidade dos papéis que ambas as partes têm no desenvolvimento da nossa terra.
Estou convicto que este comportamento de confiança e respeito tem sido e continuará a ser fundamental para a manutenção da paz social nos Açores, uma premissa essencial, para continuarmos, todos juntos, a debelar as contingências que a “Grande Recessão” internacional trouxe aos Açores.
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