No seu fontismo maneirinho, a presidente da Câmara de Ponta Delgada acusa repetidamente o Governo Regional de não ter adjudicado o projecto SCUTs a empresas sediadas nos Açores.
Conhecendo perfeitamente a regras da União Europeia para concursos públicos de tal investimento, a Berta Cabral importa menos passear a sua aparente ignorância na matéria do que assumir o seu despeito na realização de uma obra que não é dela nem tão pouco para a sua envergadura.
É sabido que, quando medíocre, a oposição prefere sustentar um problema do que apreciar o governo a resolvê-lo. Mas eu não vou por aí, pergunto-me apenas porque raio é que a intenção da presidente da Câmara de Ponta Delgada na criação de mais emprego não se aplica à precoce e natalícia empreitada de iluminação das artérias desta cidade que, como se sabe, foi entregue de mão beijada a uma empresa madeirense?
É que não basta o descaramento de acusar o pó na soleira da porta do vizinho quando se tem toda a casa por varrer.
Conhecendo perfeitamente a regras da União Europeia para concursos públicos de tal investimento, a Berta Cabral importa menos passear a sua aparente ignorância na matéria do que assumir o seu despeito na realização de uma obra que não é dela nem tão pouco para a sua envergadura.
É sabido que, quando medíocre, a oposição prefere sustentar um problema do que apreciar o governo a resolvê-lo. Mas eu não vou por aí, pergunto-me apenas porque raio é que a intenção da presidente da Câmara de Ponta Delgada na criação de mais emprego não se aplica à precoce e natalícia empreitada de iluminação das artérias desta cidade que, como se sabe, foi entregue de mão beijada a uma empresa madeirense?
É que não basta o descaramento de acusar o pó na soleira da porta do vizinho quando se tem toda a casa por varrer.
1 comentário:
Bons olhos o lêem H.Galante
Já tinha saudades de o ver por aqui.
Eu até acho que se deve adjudicar grandes projectos a empresas dos Açores, desde que estas apresentem as contrapartidas e garantias que as que não são dos Açores apresentam. A pouca experiência que tenho ensinou-me que nem sempre o que é” Nacional é bom” (e eu bem que tento ver o lado positivo da coisa).
Quanto à iluminação de Natal, é que nem empresas madeirenses, nem açorianas. E passo a transcrever a pequena GRANDE notícia do Açoriano Oriental, de hoje, na sua página n.º 7, ao “cantinho” inferior direito:
“LAGOA NÃO VAI TER ILUMINAÇÃO DE NATAL
[…] A autarquia, (…) com as suas cinco juntas (…) «não seria moralmente ético despender verbas para a iluminação de Natal, que ainda representa um investimento financeiro considerável» quando se pedem sacrifícios às famílias […]”
Mais autarcas deveriam seguir o exemplo de João Ponte.
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