...escrevia: livros azuis nas linhas brancas dos cadernos. Livros azuis, livros azuis, livros azuis, assim repetidamente. Um dia cansou-se e passou a desenhá-los no fundo da prateleira, rente à parede, por detrás das velas chinesas, rente às fotografias da família. Desenhava livros azuis. Escrevia a preto e quando lhe faltava a tinta, decorava as letras
(com brilhantes).
2 comentários:
Isso é uma anedota ou um poema?
Não! É um avião.
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