terça-feira, julho 12, 2005

hastear, com coragem e orgulho, a superioridade da nossa civilização Ocidental



O João Nuno Almeida e Sousa escreve no blog :ilhas, em relação aos ataques terroristas, especificamente aqueles com ligações ao médio oriente, que Não basta condenarmos o terrorismo é também necessário hastear, com coragem e orgulho, a superioridade da nossa civilização Ocidental. Ao invés, teimamos em acreditar nesciamente na bondade do «relativismo cultural» e assistimos a fervorosos, e por vezes obscenos, actos de fé contra a Islamofobia !
Aonde reside a superioridade da nossa civilização Ocidental?
Na duas guerras fratricidas que a geração dos nossos avós europeus testemunhou?
No holocausto de judeus, russos, polacos, homossexuais, etc., preconizado, ainda há tão pouco tempo, pelos alemães, e ainda ontem, a muçulmanos europeus, por "jugoslavos"?
No terrorismo indiscriminado das duas bombas atómicas cuspidas sobre o Japão, há só 60 anos?
Na criação e no apoio a ditaduras e a estados terroristas, nas guerras coloniais e nos apartheids americano e da África do Sul em que participaram a geração dos nossos pais?
No controlo económico e no lucro obtido sobre a fome e sobre algumas das doenças que mais matam os não ocidentais.
Claro que não.
Eu sei que uma balança tem sempre um peso e um contra peso. As civilizações, a nossa como as outras, estão, cada uma, distribuídas pelos dois pratos da balança.

10 comentários:

Nuno Barata disse...

Eis o que se poderia classificar de um bom exercicio de demagogia.
Essa eu não esperava do camarada ToZé. É que não esperava mesmo.

Caiê disse...

Não acho que se deva defender a superioridade de NENHUMA civilização. Julgava que já éramos todos grandinhos e informados para o perceber... afinal, parece que ainda não... Temos pena.

Gostei muito de ler este seu post.

Se tivesse tempo, comentava. Como não tenho tempo, faço CLAP CLAP CLAP! ;)

Nuno Barata disse...

Nota-se, cara Caiê que a sua leitura foi sem tempo. À primeira leitura, parecem, de facto, tudo verdades. Na realidade, lendo-se aprofundadamente não passa de demagogia.
Braqueando as obomináveis atitudes do Islão fundamentalista com as loucuras de um passado + - recente do nosso mundo.
A verdade é que nós (mundo ocidental) tiramos lições dessas barbáries, eles os que o JNAS classifica de inferiores, ainda não atigiram esse nível de maturidade e tolerância. Eles ainda estão no tempo das cruzadas. será que vao ter que passar por todos os tempos que nós já passamos? Se sim, seremos sempre uma cicilização superior. Se não, igualar-nos-ão em breve e assim poderemos ter um Mundo livre e tolerante. Neste momento a bola está do outro lado do campo. Sim porque neste momento existe um campo ciom dois lados.

JNAS disse...

...
...Ainda estou para perceber a colagem dos bonequinhos da Legião Portuguesa ou o punho do Skin mais acima ! Demagogia e insulto fácil (para gaudio da galera do costume) tem sido o apanágio daqueles que são hábeis em escarrar no prato de quem lhes dá de comer todos os dias
...
É claro que tudo seria bem melhor se o Mundo fosse governado pelos Fedayeen e quejandos...

JNAS disse...

...

Meu Caro Tózé

é com pesar e pasmo que vejo a tua insistência numa sibilina insinuação fascizoíde que para qualquer liberal e amigo que se preze é no mínimo uma piada de mau gosto !

JNAS

JNAS disse...

Tózé

Meu Caro vou seguir o meu caminho mais descansado ! Todavia se queres um conselho zen deverias combater os teus inimigos e não os teus vizinhos...que ainda que estejam à tua direita não te colocam um petardo no traseiro por divergirem daquilo que dizes e és

Um abraço e saudações Livres

JNAS

Caiê disse...

Até parece que no Islão só há terroristas e no Ocidente só há anti-terroristas...

O fundamentalismo é (só) apanágio das civilizações islâmicas? Escuso exemplos, a não ser que a cegueira e a surdez tenham atacado em alta.

Nuno Barata disse...

As bombas não são todas iguais. DaHHHHHHHH!

Nuno Barata disse...

Não ToZé, continuas a ir pelos caminhos da demagogia. As bombas não têm nada a ver com o sitio onde são lançadqas mas pelas motivações que são lançadas e pela forma como são lançadas.
As Bombas de Atocha e de Russel Square e das Twin Towers não são comparáveis às de Bagdad.

Nuno Barata disse...

"No fundo, já se estava à espera deste filme: quando o mundo precisa de algum consenso, eis que surge do lado mais rasteiro da condição humana a guerrinha dos mundos. Dos mundos mínimos e mesquinhos - onde habitam personagens que fazem do ressentimento e da afirmação pessoal uma forma de estar na vida. "
Nuno Costa Santos em A Capital de hoje